A funkeira carioca POCAH, acaba de lançar “BARULINHO“, parceria com Kevin O Chris e Luck Muzik, single que dá início a nova era da cantora, e ao mesmo tempo resgata suas raízes.

A artista conversou com exclusividade com o QG DA MÚSICA, sobre seu novo single, carreira e futuros projetos.

QG DA MÚSICA: Após o lançamento do single “Prova Que Me Ama”, você está chegando com um novo EP, o que podemos esperar dessa nova era?

POCAH: Eu estou muito animada. Toda vez que vem um lançamento eu sinto que é um novo capítulo que se inicia, uma nova era que começa. Me sinto dessa forma. Um novo momento, um corpo de trabalho que eu acredito fielmente e que estou louca para botar na rua e ver a reação do público. Eu estou no pique de trabalhar. A galera pode esperar funk raiz, tamborzão, música boa mesmo que faz você rebolar quando escuta.

QG: A primeira música é “Barulinho”, com participação de Kevin O Chris e Luck Muzik. Como surgiu a ideia de trazê-los para compôr esse time para a primeira faixa desse novo projeto?

P: Eu sou grande amiga dos dois. Isso é outra coisa boa do funk, somos muito unidos. Um apoia o outro. O Luck criou o rascunho da música e como sempre tivemos o desejo de trabalharmos juntos, ele me enviou e eu amei de cara. Depois de pronta eu sentia que ainda estava faltando uma pitada e pensei no Kevin. A música é a cara dele e já trabalhamos juntos no passado em “Resenha Lá Em Casa” que também deu muito certo. Enviei, ele também super topou e curtiu. E assim nasceu “Barulinho”.

QG: O que difere “Barulinho” de “Resenha Lá Em Casa”, sua outra parceria com o MC Kevin O Chris?

P: “Resenha Lá Em Casa” foi uma parceria que deu muito certo com o Kevin. É muito doido quando paro para pensar mas na época ele estava estourando com as músicas da gaiola e hoje ele também está no topo com “Tá Ok”. O Kevin é atualmente um nome muito presente no funk carioca, já deixou a marca dele e “Barulinho” pode se dizer que relembra nossa antiga parceria mas ao mesmo tempo de uma forma evoluída, melhor. Até porque, dessa vez estamos muito bem acompanhados do Luck.

QG: Quando poderemos escutar as outras faixas desse trabalho, possui previsão de lançamento?

P: O EP está previsto para chegar no próximo mês (Agosto).

QG: “Barulinho” é a celebração do funk carioca e um resgate às suas raízes. O que você pretende passar para o público com esse single?

P: Eu amo funk, é algo fora do normal. Quando eu escuto meu corpo já começa a dançar sozinho. Eu quis trazer essa sensação para “Barulinho”. Uma música muito boa, com beat e letra viciantes. Ela remete muito ao funk das antigas ao mesmo tempo que tem elementos do funk atual, então existe essa troca de produções ao longo da música. É uma música muito estimulante.

QG: Com o lançamento desse projeto, existem planos para uma turnê focada nesse EP?

P: Ainda estamos com projetos musicais já engatilhados para até depois do lançamento do EP, vem bastante coisa pela frente, mas sem dúvidas as músicas do EP vai ser adicionadas nos meus shows. Mamãe precisa divulgar (risos).

QG: Qual a visão da Pocahontas no início da carreira para Pocah de hoje no ramo musical? Você como mulher, acredita que o funk está sendo mais respeitado?

P: Agora eu sou mãe, sou mulher, sou uma artista com uma equipe grande que depende do meu trabalho. Tudo isso te faz amadurecer e evoluir de uma forma tremenda. Eu era uma menina que sonhava em cantar, hoje eu sou uma mulher que vive de cantar e sonha com grandiosidades e trabalha para isso. E sim, acho que o funk está sendo mais respeito, mas ainda não tanto quanto deveria. Ainda temos um caminho longo para percorrer.

QG: E pra finalizar, você participou de “Revoada do Tubarão 3”, como surgiu esse convite e como foi dividir os vocais com diversos funkeiros que atualmente estão em evidência no movimento do ritmo?

P: Foi um convite super bacana. Durante a minha temporada do TVZ tive a oportunidade de entrevistar o Ryan SP e o Daniel e eles são muito gente boa, meninos de ouro mesmo. Dá super para entender porque eles estão estourados e fazendo todo o sucesso que estão fazendo.