O cantor e compositor Lucas Pretti, lançou seu novo single “Amor de Verão”. A faixa fala sobre a procura por um novo amor após uma desilusão amorosa. O single, que chega acompanhado de videoclipe, coroa o último lançamento do ano do cantor, que desde janeiro divulgou 5 músicas ao público.

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O artista conversou com exclusividade com o QG DA MÚSICA, sobre seu último lançamento do ano, seu papel em Turma da Mônica Jovem e futuros projetos.

QG DA MÚSICA: “Amor de Verão”, reflete suas experiências pessoais, como foi o processo de criação dessa música?

LUCAS PRETTI: Sim, reflete! Eu sou uma pessoa que não perde fé no amor nunca. Eu sou um romântico convicto. Então todas as minhas desilusões amorosas eu nunca fiz o que as pessoas fazem de se fechar e dizer que nunca mais vai sair com ninguém. Pra mim sempre foi: “Tá. Não deu certo. Relaxa, se recupera e vamos atrás de outro porque com certeza tem alguém aí pra mim”.

QG: Qual a principal mensagem você pretende passar para o público com o lançamento do seu novo single?

LP: Queria passar essa mensagem de esperança e de que, independente de quão ruim sua experiência recente tenha sido, do quão machucado você tenha ficado com um relacionamento e uma desilusão amorosa, que a gente não pode deixar de procurar. Não precisa ser nada sério também. A música se chama “Amor de Verão” e fala “eu só quero uma companhia”. As vezes é isso. Não estou falando que você precisa achar o amor da sua vida, mas acho que a gente nunca pode se fechar. Eu acho isso o maior perigo da vida… A gente amargar com o amor e falar: Não dá pra mim, não serve, não tem ninguém. Acho que tudo tem que ser leve.

QG: A produção musical de “Amor de Verão” foi feita por Paul Raphes, que já produziu para grandes nomes da indústria. Como foi trabalhar com ele? E como ele contribuiu para o desenvolvimento da música?

LP: O Paul fez o meu EP “Chora por mim” inteiro e é incrivel o jeito que ele trabalha. Ele abraça as músicas. Ele tem um carinho muito grande com as músicas. A “Amor de Verão” iria fazer parte do EP mas achei quie ela não encaixava e a gente deixou pra produzí-la somente agora. Na hora de produzir eu não conseguia explicar direito o que eu queria, ela ainda estava com um conceito muito aberto na minha cabeça. Como ela era antiga, juntaram as ideias do que eu tinha antes com a ideia do agora e o Paul “sofreu” com essa música porque eu ficava “enchendo o saco”, mas ele é a pessoa mais carinhosa e mais cuidadosa com tudo. No fim ele fez a música de maneira perfeita. Eu adoro trabalhar com ele.

QG: Analisando a sua carreira é bem fácil perceber a influência da moda em sua estética. Quando surgiu essa paixão e de onde veio a ideia de referencia-la em seu trabalho?

LP: Acredito que minha paixão por moda e estética começou desde novinho. Eu ficava amolando a minha mãe porque eu queria que ela usasse salto alto, que tivesse cabelos longos. Eu era super vaidoso com ela. Nós viajávamos juntos, só eu e ela, ela me levava nas lojas e eu ajudava-a a escolher roupas e depois com uns 8 anos de idade, acho, meu sonho era ser estilista. Eu aprendi a costurar e adorava revista de moda. Acho que moda caminha paralelamente à outros tipos de artes. A moda caminha com o cinema, com a arte, com a música e está na nossa vida e no nosso dia-a-dia. Serve pra contar uma história, pra mostrar um personagem… Eu uso muito pra me sentir conectado com a música. Uso a moda até na hora de gravar. Lembro que pra gravar “Amor de Verão”, fui com uma camisa com uns coqueiros, acho que a moda agrega muito.

QG: Quais são suas influências musicais? E com quais artistas você deseja colaborar no futuro?

LP: Sou influenciado por muita gente… Hoje em dia eu diria que pelo Daniel Caesar (cantor canadense). Tem esse lado sentimental pra explorar, a Taylor Swift que eu ouvia desde criança. Acho que gosto muito do drama e violão por influência dela e escuto muito bossa nova também. Acho que minha base de música brasileira é caetano, Adriana Calcanhoto, MPB, João Gilberto, Tom Jobim. Gosto dessas coisas mais acústicas mas também mais românticas. Um pouco uma mistura de tudo.

Eu gostaria de colaborar com tanta gente. Adoro a ideia de colaborar com outro artista. Adoro dividir uma visão. Acho que meu sonho seria colaborar com a Rosalia ou com o Caetano Veloso.

QG: Em paralelo a sua carreira de cantor, você integrou o elenco do novo filme da Turma da Mônica. Como foi conciliar sua vida como cantor com as gravações do filme? E quais suas expectativas para o lançamento?

LP: Foi bem tranquilo conciliar. Achei que a gravação de “Turma da Mônica” foi uma experiência incrível pra mim porque era bem estruturado e com horários bem definidos, coisa que não tenho na minha carreira de cantor. Eu adorei. Só fechei minha agenda de cantor por 1 mês, foquei no filme e foi uma experiência muito gostosa.

Estou super animado para o filme. Turma da Mônica é uma coisa que fez parte da minha infância e que eu acho icônico, então é muito especial pra mim estar participando desse projeto, especialmente sendo meu primeiro projeto e tenho certeza que o filme ficará lindo.

QG: De que maneira a formação em Artes Cênicas impactou em sua preparação para o papel do personagem Titi em “Turma da Mônica Jovem”?

LP: Qualquer estudo é muito importante. Apesar de eu nunca ter feito faculdade de música, mas fiz aula de violão, faço aula de canto, faço fonoaudióloga, faço aula de teclado, já fiz aula de produção musical. Acho que a gente precisa entender e ajuda muito. Não acho que seja essencial pois ás vezes temos o “feeling” para as coisas. Acho que o estudo é importante pra nós mesmos. Pra gente se sentir confortável e se sentir apto. Eu sei que se eu tivesse ido fazer o filme da Turma da Mônica sem, nunca ter estudado, sem nunca ter buscado um conhecimento, eu acho que eu teria me sentido muito inseguro no set de filmagem. O que me dava essa segurança e esse conforto pra eu poder atuar era esse conhecimento.

QG: Após finalizar o ano lançando seis faixas, quais seus planos para 2024?

LP: Meus planos para 2024 só Deus sabe (risos). Eu estou animado para o que vem, mas estou em busca de coisas novas e enfim… Veremos, surpresa pra todos.