Os bastidores da Cidade do Rock viraram uma verdadeira escola nesta terça-feira (17), para receber o Rock in Rio Academy by HSM – a primeira com selo Provoke Edutainment Club. O live case study, desenvolvido em parceria com o Rock in Rio, a HSM e a Provoke, reuniu mais de 600 pessoas na área vip do festival e promoveu encontros que ficarão na história. Durante 12 horas, o público pôde viver a imersão com aprendizagem continuada, trilhas de eventos, gestão, marketing e mais de 21 speakers convidados em uma edição especial que celebra os 40 anos do Rock in Rio.

Agatha Arêas, presidente da Provoke, e Reynaldo Gama, CEO da HSM & Singularity Brazil, abriram o evento dando boas-vindas ao público. “Bem-vindos a sala de aula mais rock and roll que o ensino já viu. Até domingo, este espaço aqui recebia fãs, milhares de pessoas em festa, e hoje está configurado como uma sala de aula. Estamos trazendo conhecimento para dentro do entretenimento, trazendo para a educação, as características do entretenimento, como imersão, interatividade, emoção e muita diversão. Em 2015, quando o Rock in Rio estava fazendo 30 anos, os executivos do Rock in Rio estavam sendo constantemente convidados para dar palestras para audiências diferentes, sobre áreas diferentes do festival. E eu, como diretora de marketing, vi ali uma oportunidade de criar uma formação executiva, que pudesse partilhar com o mercado o legado dessa marca, suas melhores práticas e como vem vencendo seus desafios. Com enorme sucesso, em 2016, levamos para Portugal e desde então, o evento acontece por lá e por aqui. Essa é a nossa nona edição”, diz a executiva.

Reynaldo Gama comemorou com orgulho mais um ano de parceria da HSM com o Rock in Rio. “Após dois anos, realizamos este encontro com toda a atenção que merece. É um dos mais significativos programas da HSM. Trazemos a sala de aula para um ambiente inesperado, que reverbera toda a magia do Rock in Rio. Sempre buscamos inovações e maneiras de impactar a vida das pessoas. A diversidade de profissionais e do aprendizado são notáveis, abrangendo várias áreas”, contextualiza Gama.

Em seguida, Roberta Medina, CBRO Rock World, percorreu a linha do tempo do Rock in Rio indo até um pouco antes da criação do evento. Em sua fala, ela resgatou como o seu avô, pai de Roberto Medina, que era um apaixonado pelo Rio de Janeiro e por grandes eventos, influenciou o que se tornaria o maior festival de música e entretenimento do mundo. “Sempre digo que uma das coisas mais bonitas do Rock in Rio é que a paixão e a determinação fizeram muita coisa acontecer. E assim seguiremos para o futuro. O próximo sonho não é ir para outro país, é continuar aqui mesmo com o Parque Imagine, o maior complexo de entretenimento do país. Uma grande celebração da vida. Que o Imagine possa ser uma inspiração para este mundo melhor”.

Trazendo o seu olhar sobre a emoção impulsionada por inovação e colaboração, Ana Deccache, diretora de Marketing Rock World, explicou que é fundamental se conectar com o seu fã. “A gente realmente acredita que uma das maiores ferramentas que a gente tem hoje para engajar, envolver e ter próximas de nós as pessoas com as quais a gente quer falar são: a emoção, a inovação e a colaboração. O Rock in Rio entrega experiências únicas e memoráveis. A gente oferece muita festa, muita alegria, muita experiência, mas a gente sabe que no fim do dia, o que nos diferencia, o que faz com que o Rock in Rio seja essa potência, essa marca que é conhecida por mais de 95% dos brasileiros, que o que faz com que a gente tenha esse vínculo com nosso público é porque a gente emociona, mais do que qualquer outra coisa. E em comunicação, a gente percebe a emoção de formas diversas. Todo mundo quer ser ouvido, seu cliente, seu consumidor, seu público, seu fã, ele quer ser ouvido e a gente o convida pra falar com a gente o tempo todo. Portanto, inove surpreendendo, abusando de novas tecnologias e indo além do que se espera da sua marca”.

Celso Barbosa, gerente de Comunidades Rock World dividiu com o público a sua paixão por unir pessoas. “O Rock in Rio Club é sobre ouvir histórias e ouvir a comunidade. A comunidade é importantíssima para a marca. É ela que vai proteger e divulgar o produto. Nós recebemos os fãs da marca que estão com a gente sempre, como quem recebe visita em casa. A gente não faz o que acha que deve ser feito. A gente escuta a comunidade. Desse jeito, o resultado sai muito melhor. Criamos um espaço que realiza sonhos. O mais engraçado é que me diziam que eu tinha ideias na hora errada. Aqui na Rock World, eu descobri que isso é uma bobagem. Errado é não ter ideias”.

Rodolfo Medina, CPO Rock World, Renata Guaraná, diretora de parcerias Rock World, Mariana Karrer, Head de Marketing Brasil Latam, e Pedro Torres, diretor de Comunicações e Relações Institucionais da Gerdau promoveram um grande debate que envolvia a seguinte temática: ‘Quando a Magia Acontece – Encontro de Culturas’. Os executivos elucidaram como o encontro de organizações com culturas inovadoras podem gerar negócios para todos os envolvidos.

Já Ricardo Acto, COO Rock World, subiu ao palco para falar sobre a complexa gestão de grandes operações. Em sua fala ele abordou as dores e delícias de organizar e produzir um evento grandioso de entretenimento, e os aprendizados que as edições passadas do Rock in Rio já trouxeram para o seu time. “As pessoas associam riscos a acidentes, mas existem vários tipos de risco. Chegamos a um alto nível de avaliação com o único objetivo de entregar uma experiência completa ao nosso público, aos artistas e aos parceiros”.

Novidade desta edição, o público também pôde conferir apresentações de cases com duração de cinco minutos cada um, que expõem um desafio e a solução encontrada pela área correspondente. Alguns deles envolviam as áreas de Ticketing, Jurídica, Operações, Projetos e Gestão de Talentos do Rock in Rio. Juliana Ribeiro, diretora de Ticketing Rock World, Alessandra Salgueiro, diretora Jurídica Rock World, Anna Chermont, diretora de Produção Artística Rock World e Nanda Matos, diretora de Gerenciamento de Projetos Rock World, se uniram para apresentar os desafios de seus setores e formas de driblar as adversidades. Outro case encantou o público. ‘A Jornada de Talentos no Rock in Rio: Conectando Paixão com Performance’, com Vanessa Olímpia, diretora de Talentos Rock World, Márcia Estellita, gerente de Talentos Rock World e Thiago Amaral, coordenador de Pluralidade Rock World.

Zé Ricardo, CAO Rock World, foi o penúltimo palestrante do dia e falou sobre ‘Curadoria e Criatividade: Ferramentas de Sobrevivência’. “Sobre o que é um festival? O que ele tem que atrai tantas pessoas? Um festival é sobre 50% do que você sabe que quer e 50% do que você não sabe que quer. Você vem para ver o seu artista favorito, mas quando sai para beber água ou ir ao banheiro, você descobre outros artistas que podem te encantar. A experiência vivida em um festival pode mudar muitas vidas. Um festival existe para ampliar o olhar das pessoas sobre o mundo. Mostrar que existem mais coisas do que elas sabem. A arte pode transformar a vida das pessoas. Ela transformou a minha. Quando eu tinha 15 anos, eu era office boy do Banco do Brasil. Eu não tinha dinheiro para comprar o ingresso, então, eu juntei quatro meses de salário para conseguir comprar. Eu sei quanto custa o ingresso do Rock in Rio e, por isso, tudo que a minha equipe faz é com muito carinho, pois a gente sabe o valor de cada ingresso. O Rock in Rio não é mais da família Medina. Ele é do mundo. As pessoas não vêm para ver o Rock in Rio, elas vêm viver o Rock in Rio. Mas, eu preciso manter o meu propósito de oferecer algo novo para, junto com o festival, ampliar os horizontes das pessoas”.

Encerrando as apresentações com chave de ouro, Luis Justo, CEO Rock World, levou os alunos para o lugar mais desejado da Cidade do Rock: uma palestra em cima do Palco Mundo sobre 40 anos de Cultura, Propósito e Negócio. “Muitos de vocês vieram aqui entender como essa história é feita, como o Rock in Rio acontece. Eu começo questionando: o que faz uma empresa permanecer por quatro décadas com sucesso e olhando para os próximos 40 anos? Eu diria que é por proporcionar experiências inesquecíveis através da música e do entretenimento. A estratégia é sonhar e fazer acontecer. Para isso, nos baseamos em oito pilares: coragem, criatividade, excelência, integridade, eu faço, pensar grande, work hard play hard e todos na mesma direção. Colocar um Rock in Rio de pé não é mérito de uma pessoa. É o trabalho de um time inteiro que se baseia nestes pilares”.

É claro que não faltou a tão esperada visita guiada pela Cidade do Rock com o público do Rock in Rio Academy passeando pelos principais pontos como a Rota 85, Gourmet Square, Palco Sunset, Palco Supernova, New Dance Order, Espaço Favela, Global Village, além da tão esperada visita aos bastidores e camarins da Cidade do Rock.

Sobre o Rock in Rio

1984 marca o início das preparações para a primeira edição do evento idealizado por Roberto Medina e que hoje, 40 anos depois, é considerado o maior festival de música e entretenimento do mundo – o Rock in Rio. A história do evento se entrelaça com a do entretenimento no Brasil, sendo responsável por colocar o país na rota dos eventos internacionais, já que pela primeira vez, um país da América do Sul sediou um evento musical dessa magnitude. Em uma área de 250 mil m2, em Jacarepaguá, durante dez dias, 1 milhão e 380 mil pessoas foram iluminadas pela primeira vez e começaram a fazer parte do grande espetáculo. No palco — o maior do mundo na época, com 80m de boca de cena — 15 atrações nacionais e 16 internacionais. Originalmente organizado no Rio de Janeiro, o festival ganhou o mundo chegando a Lisboa (Portugal), onde é realizado até hoje, passando por Madrid (Espanha) e Las Vegas (USA).

Desde a primeira edição, já gerou mais de 265 mil empregos diretos e indiretos e, apenas na última, em 2022, um impacto econômico de mais de 2 bilhões na cidade do Rio de Janeiro. Também na edição passada, o Rock in Rio foi considerado patrimônio cultural imaterial do estado do Rio de Janeiro. Pelas Cidades do Rock, desde 1985, já passaram mais de 11.5 milhões de visitantes, que assistiram a mais de 3.816 artistas em 134 dias de magia. Dentre os números gigantes do festival, mais de 64 milhões de pessoas alcançadas nas redes sociais apenas em 2022 e mais de 12 milhões de fãs online.

Gerando impactos positivos nos países onde é realizado e consciente do poder disseminador da marca, o Rock in Rio pauta-se por ser um evento com o propósito de construir um mundo melhor para pessoas mais felizes, confiantes e empáticas num planeta mais saudável. Adotando e incentivando práticas que apoiam o coletivo, se une a empresas que possuem este mesmo olhar e diretriz. O festival investiu, junto com seus parceiros, mais de R＄ 118 milhões em diferentes projetos, passando por temas como sustentabilidade, educação, música, florestas, entre outros. Apenas na Amazônia, mais de 4 milhões de árvores foram plantadas. A marca foi pioneira em ter a certificação ISO 20121 — Eventos Sustentáveis, é neutra em carbono desde 2006 e, em 2022, começou a trabalhar ambiciosas metas para 2030, alinhadas com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

O ano de 2024 está sendo de muitas comemorações para o Rock in Rio. O ano em que tudo começou, 40 anos depois, dá início às celebrações. E a festa brasileira já está acontecendo: 13, 14, 15, 19, 20, 21 e 22 de setembro de 2024, no Parque Olímpico, Rio de Janeiro. Das 23 edições anteriores, nove ocorreram no Brasil (1985, 1991, 2001, 2011, 2013, 2015, 2017, 2019 e 2022), dez em Portugal (2004, 2006, 2008, 2010, 2012, 2014, 2016, 2018, 2022 e 2024), três na Espanha (2008, 2010 e 2012) e uma nos Estados Unidos (2015).