Portal QG DA MÚSICA

Sua fonte de informações e conteúdos exclusivos dos maiores artistas da indústria da música.

Entrevistas Notícias

QG Entrevista NAHOUM #19

O cantor e compositor NAHOUM, lançou recentemente a versão ao vivo do novo single autoral “Cosmos“, uma fusão envolvente de pop e indie que promete conquistar os ouvidos dos fãs de música. O lançamento marca não só a evolução musical do artista, mas também sua entrada na Virgin Music Group e assinatura com a Universal Music Publishing.

OUÇA AQUI!

Capa do single – Cosmos (Ao Vivo)

O artista conversou com o QG DA MÚSICA e contou mais sobre seu novo single, inspirações e planos para 2024.

QG DA MÚSICA: Como você descreveria a evolução do seu trabalho ao longo dos lançamentos, especialmente com o seu novo single “Cosmos”?

NAHOUM: Cada novo lançamento é um passo no processo de maturação. É a voz mais madura tecnicamente, é uma letra mais bem estruturada para a proposta da música, é uma produção do instrumental mais bem trabalhado. Me empenho para melhorar e me lapidar cada vez mais nessa paixão que é fazer música.

QG: Qual a inspiração por trás da composição de “Cosmos” e como você vê essa faixa em comparação com o seu trabalho anterior?

N: As inspirações para as minhas letras sempre – sempre – são algo que passei na minha vida pessoal. O meu diário é escrito por versos. Para mim, a composição tem de ter alma, ser passional e ter sentido para que eu consiga interpretar ela de forma honesta. E se não for eu quem escrevi, que pelo menos dialogue comigo. “Cosmos” traz um lado mais melancólico meu ao falar de um amor distante. Não necessariamente triste.

QG: Como foi a experiência de assinar contrato com a Virgin Music Group e a Universal Music Publishing? O que isso representa para você como artista?

N: Foi a realização de um sonho, uma autenticação chancelada do que venho me dedicando muito. A Virgin e Universal Music Publishing são casas dos meus maiores ídolos. Eu nem sei dimensionar direito o que é estar lá com eles. Acho que tô tão mergulhado em trabalhar muito pra fazer jus e estar a altura que ainda não parei para deixar a ficha cair. Tenho muita gratidão por a acolhida deles e de todas as pessoas lá dentro, especialmente a Alessandra Bruno, Cris Falcão, Alexandre Sarthou e Adriana Ramos.

QG: Você mencionou que “Cosmos” apresenta influências do estilo indie. Quais suas principais influências musicais e como elas se refletem em sua música?

N: Eu passo o dia ouvindo música. A vida toda foi assim. Mamãe passou a gravidez toda cantando e ouvindo rádio. Então, influência são vetores fundamentais nas inspirações em estúdio. O indie é um desses estilos. E trazer sonoridades dele pro pop enriquece o meu som. Sou muito fã das HAIM, Maggie Rogers e Two Door Cinema Club.

QG: Você é o compositor de “Cosmos”, como você lida com o bloqueio criativo e quais estratégias você utiliza para superá-los?

N: Eu escrevi todas as minhas músicas e agora tô somando colaborações para as próximas no estúdio como é o caso do Marcel, Alinne Garruth (ambos da Ternário Records), Ella Dree, Raquel Matoso, Eduardo Carvalho e David Alvarez. Muita gente tem usado a IA para driblar bloqueio criativo. O que mais tenho na cabeça é ideias e criações. Tenho chamado essa galera para somar, trazer outros olhares, trazer o humano. E aí, depois a gente checa com a IA se for necessário (risos). Fugir dela vai ser burrice.

QG: Você lançou recentemente uma versão de “Chega Mais” da Rita Lee, recebendo elogios do Roberto de Carvalho. Como foi para você receber esse reconhecimento de uma figura tão importantes no cenário musical brasileiro?

N: Foi a melhor crítica que eu poderia ter recebido para essa faixa. Poderia vir qualquer veículo do mundo falar algo e não soaria, para mim, como soou o elogio vindo do criador dessa faixa junto com a nossa eterna Rita Lee. O Roberto é direto, claro e muito verdadeiro. Me emocionou demais!

QG: Como tem sido a recepção do público em relação ao seu último lançamento e à sua incursão em um estilo mais pop com influências do indie?

N: O pop bebe de quase todas as fontes. Por isso sou desse estilo e sou tão apaixonado. Ele é plural, democrático, multifacetado. E o público abraça bem tudo isso.

QG: E pra finalizar, o que podemos esperar de Nahoum para o segundo semestre de 2024?

N: Ainda neste primeiro semestre vem mais um single autoral e para o segundo semestre teremos mais lançamentos e a montagem/ execução dos primeiros shows!

LEAVE A RESPONSE

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *