Celso Fonseca lança primeira parceria com Erasmo Carlos e apresenta o single “Nanda”
“O seu jeito, você, faz amor o que diz/ E os deuses austeros da arte/ Clamando por bis/ Nanda, Nanda, Nanda…”. Os arranjos elegantes e a interpretação suave de Celso Fonseca somados à poesia de Erasmo Carlos dão o tom da homenagem ao ícone do teatro e do cinema brasileiro, a imortal Fernanda Montenegro. Parceria de estreia da dupla, “Nanda” está disponível em às plataformas digitais, um dia depois do aniversário da atriz, que completou 93 anos em 2022.
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“Nanda é a celebração de uma parceria com um dos maiores compositores brasileiros, que é uma referência para mim há muito tempo. Tenho muito orgulho de todos os meus parceiros, e o Erasmo entra para essa lista como um daqueles compositores que deixa qualquer artista feliz e envaidecido. É também uma honra e um privilégio poder exaltar um dos maiores símbolos da nossa cultura que é a Fernanda Montenegro, musa da canção.”, comenta Celso Fonseca.
Composta e gravada de forma independente na pandemia, a música chega às plataformas via selo Joia Rara, do DJ Zé Pedro.
A obra marca o início de uma nova leva de canções de Celso Fonseca, artista com identidade própria, que possui 20 álbuns aclamados pela crítica nacional e internacional. Em 45 anos de carreira, o cantor, compositor, instrumentista, arranjador e produtor musical carioca já trabalhou ao lado de ícones como Gilberto Gil, Gal Costa, Milton Nascimento, Djavan, Caetano Veloso, Chico Buarque, Jorge Ben Jor, Carlos Lyra, Nana Caymmi e muitos outros.
Sem querer se prender a um gênero musical, o cantor e compositor fixa sua personalidade na delicadeza e na forma suave de interpretar as canções. “Sou um artista que continua, depois de muitos anos de carreira, ligado à arte de fazer canções de um jeito mais artesanal. Sempre tentei ser fiel às ideias que me ocorrem naturalmente, sem estar preso a nenhum gênero musical”, comenta.
Autor de sucessos como “Sorte”, “Slow motion Bossa Nova”, “Ela é minha cara”, “Ela vai para o mar”, “Flor da noite” e “Polaróides” (todas ao lado do parceiro Ronaldo Bastos), gravados por ele e uma extensa lista de cantores consagrados e da nova geração, como Caetano, Gil, Maria Bethânia, Ney Matogrosso, Lulu Santos, Erika Ender, Daniela Mercury, Mart’nalia, Ana Carolina e Tiago Iorc, Celso Fonseca segue produzindo a pleno vapor e já promete novidades para 2023.
“Sobre o futuro é impossível dizer porque a vida não é uma via única da qual a gente tem controle, mas posso afirmar que meu desejo é continuar fazendo a música que me emociona e levar essa música para o mundo. Tenho muito orgulho em ser um artista brasileiro que mostra a sua arte para pessoas de outros lugares e de culturas diferentes.”, conta o músico, que desde 2002 tem viajado o mundo em turnês e shows internacionais, já tendo passado por grandes festivais e salas de concerto na Europa, Estados Unidos, Japão e Rússia.
LETRA: “Nanda”
Nanda, gosto de todas você
Onde você for mais uma
Eu faço gosto de ver
Foco das coisas secretas da luz
Que faz uma estrela na terra
Tantas rainhas viver
Seu olhar, seu sorriso
São a paz que é preciso
Pra sonhar esse mundo mais feliz
O seu jeito, você, faz amor o que diz
E os deuses austeros da arte
Clamando por bis
Nanda, seu dom faz a vida entender
Que espelhos refletem imagens
Mas não explicam o ser
Linda, todas a mesma mulher
Qualquer você é bem-vinda
Merece o céu merecer
Seu olhar, seu sorriso
São a paz que é preciso
Pra sonhar esse mundo mais feliz
O seu jeito, você, faz amor o que diz
E os deuses austeros da arte
Clamando por bis
Nanda, Nanda, Nanda
Ficha técnica
Autoria: Celso Fonseca/ Erasmo Carlos
Violão, guitarra, baixo, teclados e voz: Celso Fonseca
Teclados adicionais e cordas: Dudú Trentin
Base gravada em casa no home studio
Voz e violão gravados no estúdio Fibra (Barra da Tijuca) por Gustavo Lima
Mixagem: Felipe Soares
Masterização: André Dias
Sobre Celso Fonseca
Cantor, compositor, instrumentista, arranjador e produtor musical, Celso Fonseca nasceu no Rio de Janeiro e começou a tocar violão como autodidata, ainda bem jovem, com dez anos de idade. Depois, já com uma formação musical mais sólida, veio a se tornar profissional e tem uma carreira múltipla, onde todas essas funções se misturam.
Como artista, Celso tem 20 álbuns aclamados pela crítica nacional e internacional. “Juventude/Slow Motion Bossa Nova”, de 2001, foi indicado três vezes ao Grammy Latino em 2002. “Like Nice”, de 2015, teve 4 indicações ao Grammy em 2016. “Liebe Paradiso”, uma releitura do álbum “Paradiso”, de 1997, foi indicado ao Grammy Latino de melhor engenharia de som. O último lançamento foi “Nossa Música”, em 2021, disco que resgata gravações de 20 anos antes, nunca lançadas até então.
Como instrumentista, ganhou em 1999, um Grammy americano de Best Global Music com o álbum “Quanta gente veio ver “, de Gilberto Gil.